Obra

Histórias de Alexandre (1944) Capa da última edição

Histórias de Alexandre (1944)

Ainda que em formato e gênero pouco usuais na obra do autor – o conto, a fábula, para um público infanto-juvenil –, Histórias de Alexandre mostra as mesmas preocupações dos outros textos de Graciliano Ramos: a descrença na justiça e na política; a luta entre as estruturas rurais e arcaicas com as forças urbanas modernizadoras; a denúncia da miséria; a aversão ao capitalismo; a irritação com o uso da linguagem empolada.

Histórias de Alexandre teve a pouca sorte de ser lançado depois de Vidas Secas e pouco antes de Infância, dois grandes sucessos de Graciliano, ficando então à sua sombra e não recebendo da crítica a atenção que merecia, pois é um grande livro.

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Saiba mais.

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Edições nacionais

1ª Edição: 1944 (Leitura – RJ)
Gênero: Infanto-juvenil, contos do folclore nordestino
Edição mais recente pela Editora Record: 14ª (2017)

 

Edições estrangeiras

Não temos notícia de edições estrangeiras desta obra

 

Capas

 

Ilustrações

[em breve]

 

CONHEÇA A OBRA DE GRACILIANO RAMOS

  • Caetés (1933)
  • Caetés – edição especial 80 anos (2013)
  • S. Bernardo (1934)
  • Angústia (1936)
  • Angústia – edição especial 75 anos (2011)
  • Vidas Secas (1938)
  • Vidas Secas – edição especial 70 anos (2008)
  • Vidas Secas – em quadrinhos (2015)
  • Infância (1945)
  • Insônia (1947)
  • Memórias do Cárcere (1953)
  • Viagem (1954)
  • Linhas Tortas (1962)
  • Viventes das Alagoas (1962)
  • Garranchos (2012)
  • Cangaços (2014)
  • Conversas (2014)
  • A Terra dos Meninos Pelados (1939)
  • Histórias de Alexandre (1944)
  • Alexandre e Outros Heróis (1962)
  • O Estribo de Prata (1984)
  • Minsk (2013)
  • Cartas (1980)
  • Cartas de Amor a Heloísa (1992)
  • Dois Dedos (1945)
  • Histórias Incompletas (1946)
  • Brandão entre o Mar e o Amor (1942)
  • Memórias de um Negro (1940) Booker T. Washington, tradução
  • A Peste (1950) Albert Camus, tradução

Queria endurecer o coração, eliminar o passado, fazer com ele o que faço quando emendo um período — riscar, engrossar os riscos e transformá-los em borrões, suprimir todas as letras, não deixar vestígio de idéias obliteradas.

Memórias do Cárcere, cap. 5