Blog / Multimídia

Ensaio: Sobre Vidas Secas (2012), de Mário Alves Coutinho, (04m45 + 04m47)

Publicado em 10 d novembro d 2012

Ensaio de Mário Alves Coutinho sobre o filme “Vidas Secas”, caso quase único de obra prima no Brasil na relação literatura/cinema. Escrito e lançado em 1938, por Graciliano Ramos, este romance esperou por 25 anos para ser filmado. Em 1963, Nelson Pereira dos Santos adaptou-o para o cinema. E aí tivemos — o que é raro — uma nova obra-prima, noutra linguagem.

Primeiro Plano 790 – 10/11/12 from Cine Magazine on Vimeo.

.

Segunda parte do ensaio sobre o filme Vidas Secas. Nelson Pereira dos Santos, o único cineasta brasileiro a ter entrado para a Academia Brasileira de Letras, sempre quis filmar a obra do grande romancista Graciliano Ramos. Em 1963, ele conseguiu realizar a maior obra-prima da sua filmografia, e certamente uma das mais bem realizadas adaptações da literatura para o cinema.

Primeiro Plano 792 – 24/11/12 from Cine Magazine on Vimeo.

.

Veja mais na categoria Multimídia

CONHEÇA A OBRA DE GRACILIANO RAMOS

  • Caetés (1933)
  • Caetés – edição especial 80 anos (2013)
  • S. Bernardo (1934)
  • Angústia (1936)
  • Angústia – edição especial 75 anos (2011)
  • Vidas Secas (1938)
  • Vidas Secas – edição especial 70 anos (2008)
  • Vidas Secas – em quadrinhos (2015)
  • Infância (1945)
  • Insônia (1947)
  • Memórias do Cárcere (1953)
  • Viagem (1954)
  • Linhas Tortas (1962)
  • Viventes das Alagoas (1962)
  • Garranchos (2012)
  • Cangaços (2014)
  • Conversas (2014)
  • A Terra dos Meninos Pelados (1939)
  • Histórias de Alexandre (1944)
  • Alexandre e Outros Heróis (1962)
  • O Estribo de Prata (1984)
  • Minsk (2013)
  • Cartas (1980)
  • Cartas de Amor a Heloísa (1992)
  • Dois Dedos (1945)
  • Histórias Incompletas (1946)
  • Brandão entre o Mar e o Amor (1942)
  • Memórias de um Negro (1940) Booker T. Washington, tradução
  • A Peste (1950) Albert Camus, tradução

“A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso.
A palavra foi feita para dizer.”

em entrevista a Joel Silveira, 1948