Prêmio Nossa Gente, Nossas Letras/ Prêmio Recordista
Publicado em 10 d dezembro d 2003
Realizado pela Oldemburg Marketing Cultural, com o apoio da Ripasa S/A Celulose e Papel, Sovereign Speciality Chemicals, Prolam Termolaminação, Grupo Editorial Record e do Jornal do Brasil, o Prêmio Nossa Gente, Nossas Letras – Homenagem a Graciliano Ramos foi entregue no dia 10.dez.2003 em cerimônia na Biblioteca Nacional.
Dentre os textos inscritos para o concurso, foram escolhidos os 20 melhores trabalhos, que formaram a coletânea publicada em edição especial pela Record. Em seguida, houve uma nova seleção: um dos 20 textos foi escolhido para levar R$ 1 mil de prêmio. Para Ana Paula Costa, do conselho editorial da Record, este foi o momento mais complicado de todo o concurso.
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O vencedor foi Benito Petraglia, médico e estudante de Letras, que usou o bom humor e a intertextualidade em seu trabalho para dar uma perspectiva mais otimista ao primeiro capítulo de Vidas Secas. Petraglia teve a idéia de colocar como narrador o papagaio, personagem do livro. Mas não era um papagaio qualquer. O animal estava morto, havia sido assassinado para tentar suprir a fome da família de Fabiano, personagem do livro. Como em Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, quem conta a história é um defunto.
Durante a cerimônia de entrega do prêmio, a cantora Elba Ramalho leu o texto vencedor.
Na mesma ocasião, Luiza Ramos Amado, filha de Graciliano, recebeu o Prêmio Recordista da Editora Record, que homenageia os autores de maior vendagem, pela marca atingida de um milhão e meio de exemplares de Vidas Secas.
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