Obra

Angústia (1936) Capa da última edição

Angústia (1936)

Ao longo das páginas do livro, o leitor depara-se com o narrador Luís da Silva, funcionário público e jornalista medíocre, que nutre ódio profundo pelo sistema que o inferioriza e oprime, aqui representado por Julião Tavares, moço rico, gordo, bem vestido e excessivamente falante, que, com seus agrados hipócritas, afasta Marina do amor do protagonista. A angústia tecida desde as primeiras páginas anuncia a fatalidade inevitável e alimenta o envolvimento do leitor com a narrativa pontuada pelos horrores do ódio do narrador.

Romance que teve sua primeira edição no ano em que Graciliano passou preso no Rio de Janeiro.

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Saiba mais.

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Edições nacionais

1ª Edição: 1936 (José Olympio)
Gênero: Romance
Edição mais recente pela Editora Record: 70ª (2017)
Edição especial, comemorativa dos 75 anos da primeira publicação: 2011

No ano de sua publicação, Angústia recebeu o Prêmio Lima Barreto, conferido pela Revista Acadêmica.

 

Edições estrangeiras

no Uruguai, desde 1944
nos Estados Unidos, desde 1946
na Itália, desde 1954
em Portugal, desde 1962
na Alemanha, desde 1978
na Espanha, desde 1978
na França, desde 1992
na Holanda, desde 1995
no México, desde 2008

 

Capas

 

Ilustrações

 

CONHEÇA A OBRA DE GRACILIANO RAMOS

  • Caetés (1933)
  • Caetés – edição especial 80 anos (2013)
  • S. Bernardo (1934)
  • Angústia (1936)
  • Angústia – edição especial 75 anos (2011)
  • Vidas Secas (1938)
  • Vidas Secas – edição especial 70 anos (2008)
  • Vidas Secas – em quadrinhos (2015)
  • Infância (1945)
  • Insônia (1947)
  • Memórias do Cárcere (1953)
  • Viagem (1954)
  • Linhas Tortas (1962)
  • Viventes das Alagoas (1962)
  • Garranchos (2012)
  • Cangaços (2014)
  • Conversas (2014)
  • A Terra dos Meninos Pelados (1939)
  • Histórias de Alexandre (1944)
  • Alexandre e Outros Heróis (1962)
  • O Estribo de Prata (1984)
  • Minsk (2013)
  • Cartas (1980)
  • Cartas de Amor a Heloísa (1992)
  • Dois Dedos (1945)
  • Histórias Incompletas (1946)
  • Brandão entre o Mar e o Amor (1942)
  • Memórias de um Negro (1940) Booker T. Washington, tradução
  • A Peste (1950) Albert Camus, tradução

“Apareça o filho da puta que disse que eu não sabia montar em burro bravo!”

Em bilhete enviado a Chico Cavalcanti, aceitando a candidatura a prefeito de Palmeira dos Índios – AL, 1927 (O Velho Graça, Dênis de Moraes, Boitempo, pg. 61)